OS ÍNDICES DE VIOLÊNCIA NO BRASIL E A SUA BANALIZAÇÃO NA SOCIEDADE
Larissa Sousa
Felipe
Nascimento
RESUMO
Artigo no qual irá apresentar os índices de
violências no Brasil e a sua banalização pela sociedade com alguns
levantamentos de pesquisas tratando dos locais de mais intensidade do mesmo e
relatando a banalização pela sociedade onde vivemos.
PALAVRA-CHAVE Índices de violência no
Brasil. Banalização na sociedade. Situações possíveis para que o problema seja
resolvido.
SUMMARY: Article
in which will present the rates of violence in Brazil and its trivialization by
the company with some research surveys dealing with more local intensity of it
and reporting the trivialization by the society in which we live.
INTRODUÇÃO
Atualmente
a violência que é usar a agressividade de forma intencional e excessiva que
resultam em morte ou trauma psicológico vem crescendo no Brasil. A principio
existem tipos de violências distintos como: violência física, violência
institucional, violência moral, violência patrimonial, violência psicológica,
violência sexual dentre outras.
A
violência física implica em uma determinada ação que o indivíduo põe a vida de
outra pessoa em risco ou cause algum dano à integridade física.
Violência
institucional é gerada pela desigualdade, sendo de gênero, econômico etc...
Violência intrafamiliar ocorre dentro de sua
própria casa um lugar onde muitos buscam conforto, lugar de refugio se torna um
local de sofrimento e violência. As agressões domésticas incluem abusos
físicos, sexual e psicológico, a negligência e o abandono.
A
Violência moral é caluniar, difamar a honra ou a reputação de uma pessoa.
Violência
patrimonial como já diz o nome é uma violência de perdas, destruição de
objetos, algum dano, bens e valores.
Violência
psicológica é destinada a controlar as ações, crenças e decisões de outras
pessoas por meio de intimação, manipulação, humilhação, isolamento, prejuízo, à
saúde psicológica ou ao desenvolvimento pessoal.
A
violência sexual acontece quando um individuo obriga a sua vitima a manter contato
sexual, físico ou moral participar de relações sexuais por meio da força,
intimação, chantagem, ameaça, suborno ou manipulação. É também considerado
violência sexual o fato de o agressor obrigar a vítima a realizar algum desses
atos com terceiros.
Não só
se inclui nesses grupos os atos de violência, mais de acordo com pesquisas do
jornal nacional os jovens negros e pobres estão mais expostos à violência, o
risco de ser assassinado é duas vezes maior que a de um jovem branco. Os jovens
são a maioria entre as vítimas na violência. Estudo feito em 288 municípios com
mais de 10 mil habitantes em todos os estados e no Distrito Federal. O Nordeste
tem a pior taxa de homicídios de jovens negros 400 % maior que a de brancos,
depois vem a região Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. O único estado em que s
jovens brancos são mais ameaçados que os negros é no Paraná”. Foram mais de 56
mil homicídios em 2012, 29 mil de jovens entre 12 e 29 anos. É uma tragédia”.
Afirma a Samira Bueno, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Segundo o “
Mapa de violência 2013”, os estados mais violentos do Brasil são: Alagoas,
Espírito Santo, Pará, Bahia e Paraíba; os municípios são Simões Filho (BA),
Campina Grande do Sul (PR), Ananindeua (PA), Cabedelo (PB) e Arapiraca (AL). As
regiões metropolitanas mais violentas do Brasil são as de Maceió, Belém,
Vitória, Salvador e Manaus. Em um levantamento divulgado ano passado na cidade
de Simões Filho na região metropolitana de Salvador liderava completamente o
ranking até que foi ocupado por Caracari (RR) e agora está na terceira posição,
vejamos abaixo as 10 cidades mais violentas do Brasil:
1- Caracari
(RR) - Taxa de 210,3
2- Mata
de São João (BA) - Taxa de 149,3
3- Simões
Filho (BA) - Taxa de 131,0
4- Pilar
(AL) - Taxa de 127,9
5- Ananindeua
(PA) - Taxa de 125,7
6- Ibirapitanga
(BA) - Taxa de 123,4
7- Satuba
(AL) - Taxa de 119,8
8- Itaparica
(BA) - Taxa de 119,1
9- Paranhos
(MS) - Taxa de 118,4
1- Porto
Seguro (BA) - Taxa de 115,5
Em
2012 outro estudo realizado pelo Escritório das Nações Unidas sobre drogas e
crimes indicou que das 30 cidades mais violentas do mundo 11 são brasileiras:
Maceió, Fortaleza, João Pessoa, Natal, Salvador, Vitória, São Luis, Belém,
Campina Grande, Goiânia e Cuiabá.
Sobre
tantos índices que vimos acima podemos perceber que a morte violenta tornou-se
rotina. Nos últimos anos a violência está cada vez mais próxima da nossa vida
pessoal. As mídias hoje de certa forma impulsionam os “ pequenos assaltantes” a
serem os “ grandes” pela ênfase que eles dão a tanta violência que os mesmo
comete, como se fosse uma universidade do crime. E muitas vezes a nossa
resposta diante de tantas situações de violência e crime é se trancar dentro de
sua própria casa, não andar mais de relógio, ter um celular mais simples para
poder entregar, não esquecer de ter dinheiro na carteira porque ainda existem
aqueles que além de roubar agridem o cidadão por não ter o que levar ateando
até fogo no mesmo. O estado precisa criar uma situação para que tudo isso não
se torne banal, criar um espaço d diálogo que a população deve ter, espaço de
convivência social.
“ Não é só uma questão apenas de
policia, é uma questão de chegar com educação, com cultura, com acesso ao
esporte, que o jovem tenha mais oportunidade e a gente possa conseguir reverter
essa situação”. Diz Gabriel Medina, secretário Nacional da juventude.
Bibliografia : http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/05/pesquisa-conclui-piora-nos-indices-de-violencia-para-os-jovens-no-brasil.html
- A introdução deveria trazer o tema, a problemática em que se insere e como a pesquisa foi realizada;
ResponderExcluir- Desnecessário definir todos os tipos de violência;
- O desenvolvimento e seus subitens discorrem sobre a questão envolvida no tema recorrendo as referências teóricas;
- Uso inadequado da letra maiúscula;
- As considerações finais tratam do fechamento do tema reconhecendo os limites para apontar soluções, podendo pontuar a necessidade de novas investigações;
- Por que o afastamento da margem só no último parágrafo?
- Ausência de vírgula.
Professora
Ecineide Soares